sábado, 9 de outubro de 2010

Memórias...

Hoje, a tentar arrumar o outro quarto, dei com o teu blusão de pelo, aquele que eu gostava tanto de te ver, aquele que era tão quentinho quando eu enfiava as mãos por dentro para te acariciar as costas...
Fazes-me tanta falta, meu amor... Preciso tanto da tua asinha.

Livro dos Espíritos

788. Os povos são individualidades colectivas que passam pela infância, a idade madura e a decrepitude, como os indivíduos. Essa verdade constatada pela História, não nos permite supor que os povos mais adiantados deste século terão o seu declínio e o seu fim, como os da Antiguidade?
- Os povos que só vivem materialmente, cuja grandeza se funda na força e na extensão territorial, crescem e morrem porque a força de um povo se esgota como a de um homem; aqueles cujas leis egoístas atentam contra o progresso das luzes e da caridade, morrem porque a luz aniquila as trevas e a caridade mata o egoísmo. Mas há para o povos, como para os indivíduos, a vida da alma, e aqueles cujas leis se harmonizam com as leis eternas do Criador viverão e serão o farol dos outros povos.

789. O progresso reunirá um dia todos os povos da Terra numa só Nação?
- Não em uma só nação, o que é impossível, pois da diversidade dos climas nascem costume e necessidades diferentes, que constituem as nacionalidades. Assim serão sempre necessárias leis apropriadas a esses costumes e a essas necessidades. Mas a caridade não conhece latitudes e não faz distinção dos homens pela cor. Quando a lei de Deus constituir por toda a parte a base da lei humana, os povos praticarão a caridade de um para o outro, como os indivíduos de homem para homem, vivendo felizes e em paz, porque ninguém tentará fazer mal ao vizinho ou viver às suas expensas.

in: Livro dos Espíritos, Allan Kardec