terça-feira, 27 de abril de 2010


Música: Alain Oulman
Letra: Ary dos Santos

Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.


Meu limão de amargura
meu punhal a escrever
nós parámos o tempo
não sabemos morrer

e nascemos nascemos
do nosso entristecer.


Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento


este mar não tem cura
este céu não tem ar
nós parámos o vento
não sabemos nadar

e morremos morremos
devagar devagar.

1 comentário: