segunda-feira, 30 de agosto de 2010

POEMA DE AMOR

(Há alguns anos, ofereceste-me uma medalha linda com este poema:)

Numa onda de espuma branca
Mandarei uma rosa
Que apanharás em qualquer praia deserta.

E, quando, em surdina, o vento chamar por ti,
A flor escorrerá sangue
Nas tuas mãos de espuma branca!

Tranquila, ficarás ajoelhada
Contemplando o longe
E o meu coração tombado na areia
Há-de florir em rosas.

A. Sousa Freitas

(Agora aperto-a contra o peito e choro a tua ausência...)

Sem comentários:

Enviar um comentário