(Há alguns anos, ofereceste-me uma medalha linda com este poema:)
Numa onda de espuma branca
Mandarei uma rosa
Que apanharás em qualquer praia deserta.
E, quando, em surdina, o vento chamar por ti,
A flor escorrerá sangue
Nas tuas mãos de espuma branca!
Tranquila, ficarás ajoelhada
Contemplando o longe
E o meu coração tombado na areia
Há-de florir em rosas.
A. Sousa Freitas
(Agora aperto-a contra o peito e choro a tua ausência...)
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