Médicos do Serviço Nacional de Saúde pedem licenças sem vencimento e vão ganhar mais dinheiro para outros hospitais do Estado. Desempregados, sem qualquer esperança de trabalho no horizonte, optam pela reforma antecipada com pensões miseráveis.
Empresas e indígenas sortudos põem as suas poupanças em paraísos fiscais. Este ano, já voaram 1,2 mil milhões de euros. Licenciados, mestres e doutores na falência vendem teses académicas para tudo e mais alguma coisa, nomeadamente para as Novas Oportunidades do engenheiro relativo. Milhares fogem a sete pés para o estrangeiro, com ou sem malas de cartão. É este o triste retrato, a triste realidade de um País com um presente desgraçado e um futuro negro como o carvão. Nesta selva lusitana, o que está mesmo a dar é o salve-se quem puder.
Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista
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